quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Ainda pior que a convicção do não...

É a incerteza do talvez é a de desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amo. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca saíram do papel por essa maldita mania de viver no outono nem inverno nem verão. Pergunto-me às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna, ou melhor não me pergunto, contesto. Para os erros há perdão, para os fracassos, chance, para os amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um amor cujo fim é instantâneo ou indolor não é amor.Gaste mais horas realizando do que sonhando...  

2 comentários:

  1. Por essas e outras que evito planejamentos e (ao menos atualmente) dou mais valor as oportunidades, pena que temos que levar tanto na cara pra aprender rs

    ótimo texto

    beijaço

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  2. Concordo plenamente, uma resposta sem convicção machuca muito mais que um não, pq dai a gente perde tempo sonhando, aiai

    http://jadenadaf.blogspot.com/

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